domingo, 13 de março de 2016

Olá, pessoal *-*! Como estão? Hoje durante o dia enquanto eu pensava nos assuntos do blog, me veio a curiosidade sobre os seres hermafroditas e li que as pesquisas apontam que 1  a cada 9 milhões de pessoas tem essa raridade, mas ainda não vi dados confirmados...

 Pesquisei um pouquinho sobre esse fenômeno e resolvi postar para que possamos tirar algumas dúvidas..

Vamos lá?!




As ambiguidades genitais são malformações das mais variadas apresentações e etiologias que, como o nome indica, caracterizam-se por apresentarem genitais (externas e internas) não muito bem definidas (ou até mesmo apresentar genitais internas e externas de ambos os sexos como no hermafroditismo verdadeiro).

Elas não trazem apenas alterações orgânicas para seu portador, mas também tem profunda influência no desenvolvimento psíquico, sendo que seu diagnóstico é complexo de se fazer no período neonatal  (O período neonatal começa no nascimento e termina após 28 dias completos depois do nascimento), pois muitas alterações só surgirão durante a puberdade. (Quanto mais grave o caso, mais fácil será o diagnóstico). Assim destacando a necessidade de uma abordagem multidisciplinar para tentar traçar o complexo diagnóstico em busca da causa etiológica e, após isso, como seria a terapêutica desses casos que também envolve questões éticas do médico, paciente e dos familiares.

As causas dessas ambiguidades envolve desde fatores intrínsecos ao desenvolvimento do embrião (como síndromes genéticas variadas -Klinefelter, Turner, dentre outras-) até fatores extrínsecos à este, como aumento de andrógenos circulantes maternos e outras causas ambientais.

O tratamento obviamente depende da etiologia, contudo como forma geral faz-se a cirurgia da genitália externa, suplementação hormonal e terapêuticas diversas para tornar esse indivíduo fértil e evitar complicações neoplásicas e humorais. Até mesmo o aconselhamento genético da família é recomendável, pelo grande número de causas genéticas da ambiguidade genital.



Agora vamos entender como deve ser as divisões celulares para evitar tais síndromes..


Mitose e Meiose são processos de divisão celular. O organismo humano esta sempre realizando divisões celulares, sendo que cada divisão (mitose ou meiose) ocorre em situações distintas. Vamos aprender um pouco sobre elas agora.

Mitose
É a divisão que resulta em duas novas células, ocorrendo a todo o momento em praticamente todo corpo humano. A divisão começa com uma célula que se transforma em duas células idênticas a célula inicial (com a mesma quantidade de cromossomos). Esse processo ocorre em 5 etapas: Prófase, metáfase, anáfase, telófase e interfase. Falaremos de cada um delas a seguir.
·         Prófase: Nesta fase, o material genético (cromatina) começa a se transformar em cromossomos. Há a formação do fuso acromático. O nucléolo (região que abriga os cromossomos que contem genes para o DNA) desaparece e os centríolos (cilindros que auxiliam o processo de divisão) migram para os polos da célula, com o rompimento da membrana nuclear (carioteca). Isso caracteriza o fim da prófase.
Obs.: Fuso acromático (ou mitótico) é uma estrutura (citoesqueleto) que separa os cromossomos durante a divisão celular. Ele orienta os cromossomos para que fiquem centralizados no equador as célula durante a metáfase da mitose.
·         Metáfase: Nessa fase, o fuso acromático termina o seu desenvolvimento e os cromossomos se ligam ao fuso.
·         Anáfase: Inicia-se pela duplicação dos centrômeros (região mais condensada do cromossomo), libertando as cromátides (cromossomos-filhos). Essa fase é caracterizada pela separação dos cromossomos.
·         Telófase: Ocorre a divisão celular (citocinese). Os cromossomos chegam aos polos e sofrem descondensação. São produzidos 2 novos núcleos com a mesma quantidade de cromossomos da célula inicial.

·         Interfase: É um período de grande atividade metabólica que separa duas mitoses. A interfase precede a nova divisão nuclear.

Exemplo de mitose


Meiose
A importância da meiose esta na manutenção da vida dos seres pluricelulares, como os seres humanos, já que por meio dela se formam os gametas (células de reprodução: espermatozoide e óocito). E nela também que ocorre o crossing over (fenômeno responsável pela variabilidade gênica ou diversidade de indivíduos), somos todos diferentes um dos outros, graças a esse evento.
Assim como a mitose, a meiose é um processo que divide uma célula em duas células, mas aqui cada célula possui metade dos cromossomos da célula original. O processo da meiose ocorre em 2 fases (meiose I e meiose II) de 4 etapas cada: prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I; prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II.  Falaremos de cada uma a seguir.
Meiose I *
·         Prófase I: é a de maior duração e complexidade. Nesta fase, os cromossomos se associam em pares e trocam materiais genéticos entre si. São 4 estágios que compõe esta fase: Leptóteno, Zigóteno, Paquíteno, Diplóteno e Diacinese - muito complexo para nós agora hahahah -
·         Metáfase I: A membrana nuclear desaparece e o fuso acromático é formado. Os cromossomos se alinham aos pares no plano equatorial da célula.
·         Anáfase I: Os cromossomos homólogos são separados para  polos distantes da célula.
·         Telófase I: ocorre a divisão celular (citocinese).
 
Exemplo de meiose 1



Meiose II *
·         Prófase II: Caracterizada pela duplicação dos centríolos e condensação dos cromossomos. É uma fase bem simplificada, já que os cromossomos não perdem sua condensação durante a telófase I.
·         Metáfase II: Os cromossomos, unidos por um centrômetro, ligam-se ao fuso acromático.
·         Anáfase II: Os cromossomos homólogos são separados.

·         Telófase II: Ocorre à divisão celular (citocinese), com formação de uma membrana nuclear ao redor de cada conjunto de cromossomos homólogos (cromátides).






É isso, povo bonito!! Espero que tenham entendido um pouquinhoo...
Aguardo vocês no outro post!

Beijos beijos <3

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