sexta-feira, 27 de maio de 2016

  
Oi genteee!!!! Tudo bem???

 Hoje eu não trabalhei (a empresa onde trabalho emendou o feriado \o/ \o/ \o/) e estou aqui com o Boris só curtindo o friozinho debaixo das cobertas, hehe. O Mateus já está chegando pra gente assistir a um filme juntos. Enquanto ele não chega, deixe-me contar para vocês o que tenho pesquisado sobre a Toxoplasmose, essa que é uma doença tão séria na gestação. Vamos lá?





    Toxoplasmose

   A toxoplasmose, ou popularmente chamada doença de gato, é uma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. A forma de contágio deste parasita se deve de três maneiras. Uma delas é ocorrida em ambientes onde existam gatos. Apenas os felinos são transmissores do Toxoplasma gondii. São eles os responsáveis, dentro do ciclo biológico da doença, pela produção e eliminação dos oocistos, levando à perpetuação da doença. E gato é um transmissor importante porque é um animal domesticado. Estes felinos ingerem os cistos (formas residuais do parasita), que estão presentes nos tecidos de outros animais (como ratos e pássaros) e eliminam os oocistos através das fezes. Os oocistos se transformam em esporos, se tornando infectantes e contaminando o ambiente.

   A segunda maneira se adquirir o parasita é através do consumo de carne contaminada. O protozoário pode estar presente nos organismos de mamíferos e aves, que infectados com os cistos, apresentam esse parasita alojado em seus músculos. A ingestão de carne crua ou mal passada infectada libera o protozoário que dissemina a infecção pelo ambiente. Há ainda uma terceira forma de contágio que é através da ingestão de água, frutas ou vegetais contaminados. A recomendação é somente consumir estes alimentos após realização da higienização adequada dos mesmos.

  No Brasil, de acordo com cada região do país, de 40% a 90% dos adultos são positivos para a doença. Grande parte da população brasileira e também mundial apresenta anticorpos específicos contra o Toxoplasma gondii, sem que haja qualquer manifestação da doença. Porém, algumas populações devem ser consideradas pertencentes a um grupo com maior risco de contaminação. São os casos dos portadores de distúrbios imunossupressores (HIV, por exemplo) e mulheres gestantes. 
























Toxoplasmose durante a gestação

  
  Na gravidez, a toxoplasmose é geralmente assintomática, ou em alguns casos, traz poucos sintomas para a gestante, mas pode levar a complicações sérias para o feto. No bebê, essas complicações variam de acordo com o trimestre da gravidez em que houve a infecção da mãe.

  Estima-se que, por ano, nasçam cerca de 8 mil bebês com toxoplasmose congênita –transmitida via placenta. Muitos fetos nesta condição nem mesmo chegam a nascer. Parte da culpa pelo problema é dos obstetras, que por negligência ou falta de informação, não fazem o diagnóstico adequado da doença. O exame, visto como rotina por médicos, é solicitado apenas no início da gravidez. Conduta essa, que deveria ser repetida durante todo o pré-natal. O resultado é que 90% dos casos de toxoplasmose congênita não são diagnosticados.

  Na pessoa com o sistema imunológico em ordem, a toxoplasmose é geralmente benigna e lembra uma gripe ou resfriado. Os parasitas são rapidamente atacados pelas defesas do nosso organismo. O mesmo não acontece com o feto. Quando a mãe, que nunca teve contato com o T. gondii o adquire pela primeira durante a gestação, fica o feto exposto ao risco de desenvolver a toxoplasmose congênita. A contaminação ocorre porque o sistema imunológico do bebê ainda não funciona muito bem. Uma vez que os toxoplasmas caem na corrente sanguínea materna, podem atravessar a membrana placentária e atingir a circulação do feto. Ocorre então a infecção congênita.


Os riscos para o bebê de acordo com o trimestre de gestação

  O risco de a mãe passar a doença para o bebê durante a gestação é gradativamente maior, conforme mais avançado for o período da gravidez. A gravidade, porém, é inversamente proporcional ao tempo da gestação e à facilidade da transmissão.


No primeiro trimestre de gravidez

  Nas seis primeiras semanas, o risco de transmissão do toxoplasma para o feto é de 1% a 2%, pois a placenta possui pouca vascularização. Porém, se a mãe infecta-se no primeiro trimestre e passa o toxoplasma para o feto, o estrago é desastroso. Geralmente as sequelas são graves, e em muitos casos, pode ocorrer o aborto espontâneo, em especial no primeiro mês. O bebê infectado até a 17ª semana, já ao nascer, pode apresentar sinais como: hipotonia (o corpo fica molinho, ele não mama bem), fígado e baço aumentados e pintinhas vermelhas por sangramento em todo o corpo. Também lesão ocular, que pode afetar os dois olhos (retinocoroidite bilateral), convulsões, calcificações intracanianas e microcefalia/hidrocefalia, revelando grande destruição do tecido cerebral.


No segundo trimestre de gravidez


  Até a 17ª semana o risco sobe para cerca de 15%. Da 17ª à 25ª atinge aproximadamente 50%. O feto, entretanto, não é tão afetado quanto no primeiro trimestre. Mesmo assim, o bebê pode apresentar problemas como pequeno retardo mental e problemas oculares.


No terceiro trimestre de gravidez

  Da 25ª semana até o final da gravidez a chance de o feto ser contaminado sobe para 80%. Apesar de ser facilmente transmissível no último trimestre, em geral a doença mostra-se bem menos agressiva para o bebê, cuja capacidade de defesa já é bem maior.

Lesões causadas pela toxoplasmose congênita
     


O teste é indispensável!

   Já no início do pré-natal as gestantes devem fazer o exame contra o Toxoplasma gondii. A pesquisa no sangue de anticorpos IgG e IgM (é desta forma que o médico solicita o exame) irá definir se a mãe já teve contato com o parasita ou não.
Estes são os possíveis resultados e seus significados:

IgM negativo e IgG positivo – a gestante já teve contato com o toxoplasma. Por isso está imunizada e não apresentará perigo de uma nova infecção. Ela pode ficar tranquila, não há riscos para o bebê.

Teste de Toxoplasmose mostrando resultado negativo
IgM e IgG positivos  - a gestante pode, ou não, ter apresentado infecção recente. Os exames atuais mais sensíveis analisam a situação de até dois anos antes. Por isso, o ideal é a gestante fazer um teste de avidez, que especifica se a infecção é nova ou antiga, ou seja, se há risco do bebê ser contaminado. A grande maioria dos casos indica que grávidas com IgM e IgG positivos têm alta avidez.  Isso significa que a gestante foi infectada anteriormente a gravidez, e por isso não traz riscos para o feto.

IgM e IgG negativos – os anticorpos negativos demonstram que a gestante nunca teve contato com o parasita e pode vir a infectar-se e transmitir o toxoplasma para o bebê.  A preocupação inicial é evitar a contaminação através de medidas de higiene e de dieta para a gestante. Outro cuidado essencial é a repetição do teste, que deve ser feito, no mínimo, a cada mês. A repetição do teste é obrigatória e é a única maneira de obter o diagnóstico precoce da infecção materna. Assim o tratamento poderá ser feito, reduzindo o risco de transmitir o toxoplasma para o bebê.

  O que eu recomendo para as gestantes, que, assim como eu, ainda não tiveram contato com a infecção, é sempre pedir a repetição do teste. O teste não pode ser feito na última hora, e o obstetra não pode esquecer-se disso! Essa atitude pode salvar a vida do bebê.


 Achei necessário falar também dos cuidados que as grávidas com gatos em casa devem ter. Não é para sair por aí jogando o pobre do gatinho na rua não. Pelo amor de Deus, gente! Entretanto, é fundamental que a gestante tome algumas precauções...

  Os donos de felinos devem evitar que os gatos tenham hábitos selvagens de caça. É importante restringir o espaço do seu gatinho a ambientes externos e utilizar produtos industrializados para a sua alimentação. Isso pode impedir o contato deles com roedores ou pássaros que possam estar infectados.

  Outra prevenção importante é a realização de limpeza diária das caixas sanitárias. Essa rotina previne consideravelmente o contágio, já que a esporulação dos oocistos ocorre 2 dias após sua liberação junto às fezes contaminadas. Caso as gestantes sejam as responsáveis pela higiene das caixas, o mesmo deve ser feito usando luvas e até máscara, já que pode ocorrer inalação dos oocistos.






Aaah, gente!!!!!  Peraí que tenho que apresentar alguém para vocês...






ESTE É O BORIS!!!  Deitadinho em seu momento de preguiça repouso. Como todo bom gato ele adora dormir, e claro, comer muito (principalmente whiskas sachê, rsrs). É ou não é a coisa mais fofa do mundo?!  


Queridooos, já me vou. Beijos, fiquem com Deus e até as próximas...


Referências:



3 comentários:

  1. Post completíssimo, ótimo. Cuidado com o Boris hein?!

    Bjo

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  2. Post completíssimo, ótimo. Cuidado com o Boris hein?!

    Bjo

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  3. Ei Luna! o Boris é um gatinho muito lindo mesmo, rs.

    Beijos

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