Olááaaaa minhas lindezas! Tudo bem com vocês? Eu estou ótima e trago novidades...
Ontem disse para vocês que iria
falar mais um pouco sobre a placenta, lembram? Acontece que fui ao médico para
mais uma consulta de rotina e ele me contou sobre a circulação
útero-placentária... Eu fiquei suuuper curiosa, então resolvi pesquisar mais
um pouco (isso é o que eu mais tenho feito). Gente, tudo é muito diferente do
que eu imaginava e é claro que vou compartilhar com vocês. Fiquem ligadinhos nas
informações abaixo...
Como
havia contado para vocês, a placenta possui duas porções: a porção materna da
placenta é a decídua basal e porção fetal é o córion viloso, que possui
vilosidades projetando-se para o espaço interviloso. Essas porções placentárias
encontram-se fortemente aderidas pelo citotrofoblasto, que permite que o saco
coriônico possa se ligar à decídua basal, onde suas vilosidades coriônicas prolongam-se para o espaço interviloso.
Com a proliferação das
vilosidades coriônicas na decídua basal, os septos placentários (projeções da
decídua basal) se desenvolvem em direção à placa coriônica. Os septos da placenta dividem a parte
fetal da placenta em áreas arredondas chamadas de cotilédones. Os septos placentários também dividem o espaço
interviloso em compartimentos que comunicam-se livremente, já que os septos não
alcançam a placa coriônica. O sangue materno
chega então ao espaço interviloso através das artérias endometriais (Fig. 4).
Circulação materno-placentária
Na circulação materno-placentária, o sangue
materno entra no espaço interviloso (que é a placa coriônica) por uma
quantidade de 80 a 100 artérias espiraladas. As artérias espiraladas chegam no
espaço interviloso com uma pressão muito alta (o sangue jorra igual a uma
cachoeira, haha). São então estabelecidas trocas com o sangue fetal, sem que haja mistura do sangue materno com o sangue
do feto, pois as trocas são
realizadas via membrana placentária. Depois de feitas essas trocas,
o sangue materno, que passa a ser um sangue pouco oxigenado, flui pelas veias
endometriais e volta para a circulação sanguínea materna.
O espaço interviloso de uma placenta possui
150 ml de sangue, reposto de 3 a
4 minutos. É uma troca rápida e constante. Gente olhem só... se a grávida
estiver com algum tipo variação no sangue, como por exemplo uma baixa na
concentração de glicose, essa baixa já pode ser sentida na circulação
placentária em poucos minutos. Podendo causar alguma alteração no
desenvolvimento do bebezinho feto. Por isso, a alimentação das gestantes
deve ser bastante variada e nutritiva, com refeições a cada 3 horas (ajude-me Senhor
com o sacrifício que é ficar sem a minha querida batata frita!!!).
Circulação
feto-placentária
A circulação sanguínea no cordão umbilical é inversa à circulação do nosso corpo. Nos vasos sanguíneos do cordão umbilical, as artérias trazem sangue pouco oxigenado (sangue venoso) e a veia carrega o sangue oxigenado (sangue arterial).
A circulação sanguínea no cordão umbilical é inversa à circulação do nosso corpo. Nos vasos sanguíneos do cordão umbilical, as artérias trazem sangue pouco oxigenado (sangue venoso) e a veia carrega o sangue oxigenado (sangue arterial).
No feto, as artérias
umbilicais trazem sangue pouco oxigenado (já que o sangue foi utilizado para suprir oxigênio para o feto). Esse sangue "pobre" deixa o feto através das artérias umbilicais e chega até as vilosidades pelo cordão umbilical. Quando passa para as
vilosidades, alcança o local onde serão realizadas as trocas entre os produtos
metabólicos e gases. Então o sangue fetal recebe o oxigênio e
nutrientes provenientes do sangue materno, e retorna para o feto via veia
umbilical.
Então galera, não se esqueçam: a
circulação sanguínea que ocorre no cordão umbilical é inversa.
Veia = sangue muito oxigenado.
Artéria = sangue pouco oxigenado.
As trocas ocorridas no transporte placentário
Vamos
entender agora o que é feito esse transporte na placenta? Quase todas as substâncias são capazes de atravessar a membrana placentária. Esse transporte é feito por
4 mecanismos que são:
Difusão simples: acontece a
favor do gradiente onde há uma alta concentração no sangue materno e baixa
concentração no sangue fetal. Exemplos: difusão de água, gases, a maioria dos
fármacos.
Difusão facilitada: também
ocorre a favor do gradiente, mas ocorre a utilização de um
transportador. Exemplo: glicose.
Transporte ativo: com gasto
de energia (contra o gradiente de concentração). Exemplos: aminoácidos, ferro,
vitaminas.
Pinocitose: Onde ocorre a entrada de
moléculas grandes. Exemplos: alguns anticorpos e proteínas e determinados vírus.
Por hoje é só, meus amores. Deixa eu ir dormir que está tarde e a minha cama está me chamando rs.
Beijoooos!
Referências:
MOORE K L., PERSAUD T.V.N.
Embriologia Clínica. 7ª Edição. Elsevier, 2008 pags; 76-95.
Sites:
http://unifenasresumida.blogspot.com.br/2012/05/gt4-fisiologia-da-gravidez-com-enfase.html. Acesso em
17/05/2016.
http://guiadobebe.uol.com.br/os-tipos-de-alimentos-que-uma-gestante-deve-consumir/. Acesso em
17/05/2016.
Oi Luna! Boa noite, meu nome é Alice, faço curso de ciências Biológicas, e estou amando o seu blog, ele tem me ajudado muito a estudar, você fala sobre assuntos interessantes e que estão em questão na faculdade. A maneira das postagens no blog fica mais didático.
ResponderExcluirPercebi que você tem um gato e gostaria de saber se você já pesquisou ou já ouviu falar sobre doenças relacionadas?
Oi Alice. Respondi o seu comentário ontem na minha última postagem, você viu?? Obrigada pelo carinho e continue ligada nas novidades, tá bom?
ExcluirUm beijo!