Olha AMIGOS E AMIGAS a minha querida amiga Paula que sabe ¨tudo¨ de
gestação me deu dicas importantes de como devo me comportar pra manter uma
gravidez saudável. Depois pedi pra minha amiga Paula para me fala sobre como ocorre
as transformações nesse LINDO processo que me levara a dar a luz a esse lindo
BEBÊ, pois estou praticamente na segunda semana de gestação. Não agüento de
CURIOSIDADE HAHAHA
As modificações morfológicas observadas na segunda semana do
desenvolvimento ocorrem durante a implantação do embrião no endométrio, pela
rápida expansão do sincício
trofoblasto, estando completamente implantado no final desta semana. Contudo, os
embriões resultantes de fertilizações ocorridas na mesma época não mostram
necessariamente a mesma velocidade de desenvolvimento. De fato, diferenças
consideráveis na velocidade de crescimento têm sido encontradas mesmo nos
estágios iniciais do desenvolvimento.
Com a progressão da implantação do blastocisto, surge um pequeno espaço no interior do
embrioblasto que dará origem à cavidade
amniótica revestida pelo âmnio (originado dos
amnioblastos)
Concomitantemente, o embrioblasto sofre alterações morfológicas até se tornar um disco embrionário
bilaminar, que origina as camadas germinativas
responsáveis pela formação dos órgãos e tecidos do embrião.
·
epiblasto: camada mais espessa,
constituído por células cilíndricas altas, forma o assoalho da cavidade
amniótica e está em continuidade com o âmnio.
·
hipoblasto: constituído por
células pequenas cuboides, forma o teto da cavidade exocelômica e está em
continuidade com a membrana exocelômica.
Enquanto isso, células achatadas, provavelmente provenientes do
hipoblasto, se diferenciam e migram para a superfície interna do citotrofoblasto dando origem à membrana exocelômica, resultando na
formação da cavidade
exocelômica, que sofrerá uma rápida modificação em vesícula umbilical primitiva
(saco vitelino primitivo).
O disco embrionário agora se encontra entre a cavidade amniótica e a vesícula umbilical
primitiva. Após a formação do âmnio, do disco embrionário e da vesícula umbilical
primitiva, surgem as lacunas, cavidades isoladas no sincíciotrofoblasto, que ao se
comunicarem com capilares endometriais rompidos estabelecem a circulação
uteroplacentária primitiva.
Nesse meio tempo, uma nova população de células aparece entre a
superfície interna do citotrofoblasto e a superfície
externa da cavidade exocelômica. Essas células,
derivadas das células da vesícula umbilical, formam um tecido conjuntivo frouxo e delgado,
o mesoderma extraembrionário, que circunda o âmnio e a vesícula umbilical.
(Fig. 2)
À medida que o trofoblasto e o endométrio sofrem mudanças, o mesoderma
extraembrionário cresce e nele surgem espaços
isolados que se fundem e formam uma
grande cavidade denominada celoma extraembrionário. É uma cavidade
preenchida por fluido e envolve o âmnio e a vesícula umbilical, com exceção da
área aderida ao citotrofoblasto pelo pedículo de
conexão (pedículo do embrião). Este pedículo de conexão participará da formação
do cordão umbilical. Com a formação do mesoderma extraembrionário, a vesícula
umbilical primitiva diminui de tamanho com o deslocamento de parte de sua
parede, diferenciando-se em vesícula umbilical secundária (saco vitelino
definitivo).
O termo vesícula umbilical é preferível porque o vitelo não está
presente na vesícula humana, sendo denominada de vesícula umbilical.
Entretanto, ela exerce importantes funções, tendo provavelmente papel
importante na transferência seletiva de
nutrientes para o embrião.
Com a formação do celoma
extraembrionário, o mesoderma
extraembrionário é dividido em duas camadas:
· mesoderma somático extraembrionário: reveste o trofoblasto, cobre o âmnio e ao associar-se com as duas camadas de trofoblasto forma o córion.
· mesoderma esplâncnico extraembrionario: envolve a visícula umbilical
· mesoderma somático extraembrionário: reveste o trofoblasto, cobre o âmnio e ao associar-se com as duas camadas de trofoblasto forma o córion.
· mesoderma esplâncnico extraembrionario: envolve a visícula umbilical
O mesoderma somático extraembrionário e as duas camadas de trofoblasto, o citotrofoblasto e o sincíciotrofoblasto, formam o córion. O córion forma a parede do saco coriônico, dentro do qual o embrião, a cavidade amniótica e a vesícula umbilical estão suspensos pelo pedículo de conexão. O celoma extraembrionário é agora chamado de cavidade coriônica.
O crescimento do disco embrionário bilaminar é relativamente lento
comparado ao do citotrofoblasto; consequentemente, o
disco permanece muito pequeno. Enquanto isso, as células do endométrio
tornam-se poliédricas e carregadas de glicogênio e lipídeos; os espaços
intracelulares ficam repletos de material extravasado, e o tecido torna-se
edematoso. Essas mudanças são conhecidas como reação decidual, que se
restringem a principio à área que envolve imediatamente o local de implantação,
mas dentro em pouco ocorrem em todo o endométrio. Durante a reação decidual, os
leucócitos que infiltraram o seu estroma produzem interleucina-2, que evita o
desconhecimento do embrião por parte do organismo materno, que pode chegar a
considera-lo um corpo estranho. Os mecanismos imunológicos mediante os quais a
mãe aceita o embrião não são, todavia, bem conhecidos. Os abortos espontâneos
são, de todas as maneiras, de uma grande frequência (50%); a maioria dos quais
ocorre dentro das 3 primeiras semanas de gravidez. Geralmente correspondem a
grandes anomalias do embrião.
No fim da segunda semana, surgem as vilosidades coriônicas primárias que
são extensões de células do citotrofoblasto que proliferam e crescem para dentro
do sincíciotrofoblasto, sendo o primeiro
estágio no desenvolvimento das vilosidades coriônicas da placenta. É possível
que o mesoderma
somático extraembrionário leve ao crescimento
dessas extensões.
No 14º dia, o embrião ainda possui a forma de disco embrionário
bilaminar, porém em uma área específica, algumas células hipoblásticas se
tornam colunares formando uma área circular espessada – a placa precordal,
indicando o futuro local da boca e um importante centro organizador da região
da cabeça. (Fig. 4)
<http://www.dacelulaaosistema.uff.br/?p=474 > Acesso em 19 de abril de 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário