sábado, 23 de abril de 2016

Boa noite meus AMIGOS E AMIGAS,vou falar pra vocês eu to super animada com tudo que tenho aprendido ate aqui com minha amiga Paula que entende tudo sobre gravidez e desenvolvimento. Tanto é que ela havia me sugerido á compra do livro embriologia básica e eu tenho aprendido muito com ele como eu tenho mostrado. Mas GENTE EU NÃO SOU BOBA NÉ, E QUERIA APREDER MAIS ... COMPREI DOIS LIVROS, o outro livro chama embriologia clinica, era segredo mais fiquei tão empolgada que vou compartilhar com vocês o que eu aprendi nesse outro livro. Que é sobre; os três tipos de células-tronco ADOOOREI

As células-tronco são células capazes de autorrenovação e diferenciação em muitas categorias de células. Elas também podem se dividir e se transformar em outros tipos de células. Além disso, as células-tronco podem ser programadas para desenvolver funções específicas, tendo em vista que ainda não possuem uma especialização.
Basicamente, as células tronco podem se auto-replicar, ou seja, se duplicar, gerando outras células-tronco. Ou ainda se transformar em outros tipos de células.

Potencial das células-tronco 

Tipos de células-tronco:
Existem três principais tipos de células-tronco: as embrionárias e as adultas, que são encontradas principalmente na medula óssea e no cordão umbilical, oriundas de fontes naturais e; as pluripotentes induzidas, que foram obtidas por cientistas em laboratório em 2007.
 
Células-tronco embrionárias:

As primeiras linhagens de células-tronco embrionárias foram derivadas em 1981, a partir de embriões de camundongo.

As dificuldades técnicas, além das questões legais e éticas envolvidas, atrasaram a derivação das primeiras linhagens humanas. Só em 1998 (17 anos após a derivação da linhagem de camundongo), foram descritas as primeiras linhagens de células-tronco embrionárias humanas. Uma delas é chamada H9 e é até hoje a mais utilizada em pesquisa,  já que as células podem ser expandidas (pelo processo de auto-renovação) e congeladas. Estas linhagens foram obtidas a partir da massa celular interna de blastocistos humanos, produzidos por fertilização in vitro. Os embriões usados seriam descartados e foram doados para pesquisa, com o consentimento informado dos doadores.

Desde então, várias linhagens de células-tronco embrionárias têm sido derivadas em diferentes locais em todo o mundo, e esse campo de pesquisa segue crescendo. No Brasil, a primeira linhagem de células-tronco embrionárias humanas foi derivada em 2009, pelo grupo do LaNCE-SP, coordenado pela Profª Lygia Pereira.

O desenvolvimento dessa tecnologia trouxe novas perspectivas para o estudo do desenvolvimento e embriogênese humana, para as terapias celulares e para a descoberta e teste de novos fármacos.

As células pluripotentes, ou embrionárias, são assim chamadas por possuir a capacidade de se transformar em qualquer tipo de célula adulta. Elas são encontradas no embrião, apenas quando este se encontra no estágio de blastocisto (4 a 5 dias após a fecundação). Na figura abaixo, a região circulada em vermelho é chamada Massa Celular Interna e é esta massa de células que chamamos de células-tronco embrionárias.




Células da Massa Celular Interna sendo extraída do blastocisto para obtenção das células-tronco embrionárias.

Em uma fase posterior ao embrião de 5 dias, ele já apresenta estruturas mais complexas como coração e sistema nervoso em desenvolvimento, ou seja, as suas células já se especializaram e não podem mais ser consideradas células-troncos.

O corpo humano possui, aproximadamente, 216 tipos diferentes de células e as células-tronco embrionárias podem se transformar em qualquer uma delas. Esse esquema exemplificando este processo:


 

Desenvolvimento embrionário desde o zigoto até o indivíduo adulto.

Células-tronco adultas:
Na fase adulta, as células-tronco encontram-se, principalmente, na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, mas cada órgão do nosso corpo possui um pouco de células-tronco para poder renovar as células ao longo da nossa vida, como mostra a figura. Elas podem se dividir para gerar uma célula nova ou outra diferenciada. As células-tronco adultas são chamadas de multipotentes por serem menos versáteis que as embrionárias.



Células-tronco induzidas:
As primeiras células-tronco humanas induzidas foram produzidas em 2007, a partir da pele. E tem sido daí que são retiradas as células para reprogramação, mesmo que teoricamente, qualquer tecido do corpo possa ser reprogramado. O processo de reprogramação se dá através da inserção de um vírus contendo 4 genes. Estes genes se inserem no DNA da célula adulta, como, por exemplo, uma da pele, e reprogramam o código genético. Com este novo programa, as células voltam ao estágio de uma célula-tronco embrionária e possuem características de autorrenovação e capacidade de se diferenciarem em qualquer tecido, como na figura mais abaixo.
Estas células são chamadas de 
células-tronco de pluripotência induzida ou pela sigla iPS (do inglês induced pluripotent stem cells).
 

Esquema mostra como é feita a reprogramação das células da pele através da inserção dos vetores virais.

As células tronco e como podem ser usadas:
A pesquisa com as células-tronco é fundamental para entender melhor o funcionamento e crescimento dos organismos e como os tecidos do nosso corpo se mantêm ao longo da vida adulta, ou mesmo o que acontece com o nosso o organismo durante uma doença. As células-tronco fornecem aos pesquisadores ferramentas para modelar doenças, testar medicamentos e desenvolver terapias que produzam resultados efetivos.
A terapia celular é a troca de células doentes por células novas e saudáveis, e este é um dos possíveis usos para as células-tronco no combate a doenças. Em teoria, qualquer doença em que houver degeneração de tecidos do nosso corpo poderia ser tratada através da terapia celular.
Para pesquisas de células-tronco, todos os tipos são necessários para análise pois cada uma delas têm um potencial diferente a ser explorado e, em muitos casos, elas podem se complementar.
Mesmo após a criação das células iPS, não podemos deixar de utilizar as células-tronco embrionárias, pois sem conhecê-las seria impossível desenvolver a reprogramação celular. Além disso, embora os resultados sejam muito promissores, as iPS e as embrionárias ainda não são 100% iguais e o processo de reprogramação ainda sofre com um mínimo de insegurança por conta da utilização dos vírus. Existem outras opções sendo estudadas, mas é muito importante que possamos ter e comparar esses 2 tipos celulares.
 
Obstáculos a serem enfrentados para que as células-troncos possam ser usadas no tratamento de doenças:
Mesmo com os resultados testes sendo positivos ou, pelo menos, promissores, as pesquisas de células-tronco e suas aplicações para tratar doenças ainda estão em estágio inicial. É preciso utilizar métodos rigorosos de pesquisa e testes para garantir segurança e eficácia a longo prazo.
Quando as células-tronco são encontradas e isoladas, é necessário proporcionar as condições ideais para que elas possam se diferenciar e se transformar nas células específicas necessárias no tratamento escolhido, e, para esse processo, é necessário bastante experimentação e testes. Além de tudo, é necessário o desenvolvimento de um sistema para entregar as células à parte específica do corpo e estimulá0las a funcionar e se integrar como células naturais do corpo humano.


Referências bibliográficas:
Toda Matéria, “Células-Tronco “  IPCT- Intituto de Pesquisas com Céllulas-Tronco
>http://celulastroncors.org.br/celulas-tronco-2/> Acesso em 23 de Abril de 2016.

Toda Matéria: “Células –Tronco, o que são?” Laboratorio Nacional de Células-Tronco Embrionárias
>http://www.lance-ufrj.org/ceacutelulas-tronco.html<









Nenhum comentário:

Postar um comentário