quinta-feira, 23 de junho de 2016

A CEGONHA CHEGOU ♥

Finalmente Jupter e Estela. 


Boa Noite meus amores de Luz, desculpa a demora, mas é porque eu estava recuperando de um acontecimento, adivinham só? Sim, meus bebês nasceram, com muito amor e super saudáveis. No finalzinho da 37° chegando na 38° semana , eles pediram pra conhecer esse mundão haha 

Agora sim eu posso falar pra vocês, é algo inesquecível!!

É não foi nada fácil, Mateus me acompanhou durante as 8 horas de parto kkk Não se assuste, foram as 8 melhores horas da minha vida, o motivo dessas horas foi a minha escolha, o parto normal domiciliar. 

Começa assim Estava com 38° semana de gestação e no dia anterior ao parto estava começando a me sentir estranha, com cólicas, vomitando e muita falta de ar.  bebes. Por volta das 23 horas comecei a sentir contrações. A sensação era estranha demais! Tomei um banho pra ver se passava e nada. 
Às cinco da manhã, como eu não conseguia dormir já que a barriga não parava de endurecer, Mateus ligou pro meu médico, e logo ele encaminhou com mais duas enfermeiras, sim o meu médico ajudou no meu parto domiciliar. 

Enquanto o médico não chegava , as contrações vinham a cada 2 minutos e duravam 40 segundos em média. Optei por ficar de 4 apoios, em cima da cama. Quando a contração passa, a sensação de relaxamento é incrível. Você quer deitar e dormir. Mas eu não conseguia. Mateus já me avisava: faltam 30 segundos pra próxima. Eu já me preparava e pensava: vem bebês, vem  pro mundo! Quando a dor vinha, Mateus sempre dizia que eu podia gritar se quisesse, mas não era o que eu sentia. Eu gemia da dor da contração, que vem devagar e vai aumentando. Não era uma dor de dar desespero. Tá, eu me perguntava como alguém escolhe um parto normal – mas quando a contração passava eu era lembrada do porquê. Eu sentia, sabia o porquê.
Paula sempre me falou que quando a gente se entrega ao parto a coisa flui muito melhor, e foi o que tentei fazer. Orei e pedi ao Senhor que me desse o trabalho de parto que eu pudesse suportar e que fosse o melhor para os  nossos bebês, mas que tudo fosse de acordo com a vontade Dele. E assim foi. Depois de mais ou menos 23 contrações (marcadas pelo programa do celular) eu pedi pra descer da cama. Já não aguentava mais a marca do colchão no joelho.
Nessa hora eu fui pro chão. coloquei a toalha, vários travesseiros e continuei em 4 apoios, de costa pra porta. Achei a posição mais doida do mundo…enquanto isso Mateus estava agachado na minha frente com olhar de desespero, parecendo menino pequeno, mas ao mesmo tempo eu sentia toda segurança do mundo em saber que ele estava do meu lado. 
Em toda essa tensão meu médico já havia chegado com as duas enfermeiras, Laura e Julia, Durante o trabalho de parto, as enfermeiras me diziam "Força mesmo, nós estamos aqui para lhe ajudar". Assim que ela nasceu, com os olhos bem abertos, querendo ver tudo, me mostraram a Estela e deixaram que eu a amamentasse rapidinho e correram com ela para os primeiros cuidados. Era a vez do Júpter, . Me trouxeram os dois, daí consegui segurar os dois e acariciar meus lindos filhos...  Estela pesava 1,9 kg e Júpter 2,2 kg.




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