segunda-feira, 14 de março de 2016

Bom dia!!  *---*

Hoje iremos falar sobre alguns métodos contraceptivos e como eles agem no nosso corpo..

Laqueadura tubaria ou Ligadura de trompas

A laqueadura tubária, também chamada de ligadura de trompas ou simplesmente laqueadura, é um procedimento de esterilização, que tem como objetivo impedir que a mulher consiga engravidar.
A ligadura tubária é considerada um método contraceptivo permanente e sua taxa de sucesso é elevadíssima, ao redor de 99%.

Via Laparoscópica
A laqueadura por laparoscopia é um procedimento cirúrgico realizado através de uma pequena incisão, com introdução de um dispositivo chamado laparoscópio, usado para ver as trompas de Falópio. O médico pode usar anéis para fechar as trompas, sendo esse método menos recomendado, pois pode haver o rompimento destes anéis ocasionando uma gravidez indesejada. Outras possibilidades são, a cauterização das trompas através de calor ou o “amarrado e cortado”, onde o médico corta as trompas e as extremidades são amarradas de tal forma que a passagem dos espermatozoides fica bloqueada.




Laqueadura tubária histeroscópica


A laqueadura tubária histeroscópica é uma laqueadura sem cirurgia, que pode ser feita fora de ambiente hospitalar, apenas com anestesia local. Este é atualmente o procedimento mais indicado para laqueadura tubária. É feito por via endoscópica, através da vagina. 

Neste procedimento o aparelho endoscópico, chamado histeroscópio, entra pela vagina, atravessa o útero e chega às trompas onde insere uma pequena mola chamada Essure.
A inserção de um objeto estranho nas trompas, como o Essure, causa uma reação do sistema imunológico, provocando inflamação e posterior crescimento de tecido cicatricial, o que provoca o fechamento das trompas.
Esse processo de fechamento das trompas demora cerca de três meses para se concretizar. Após esse período a mulher realiza um exame chamado histerossalpingografia, que consiste em uma radiografia do sistema reprodutor feminino após a administração de contrate. Se o Essure tiver causado interrupção efetiva das trompas, o contraste não conseguirá chegar até o final das mesmas, comprovando obstrução completa da tuba uterina.





Dispositivo Intrauterino – DIU

Os anticoncepcionais intrauterinos, mais conhecidos pela sigla DIU (dispositivo intrauterino), são, atualmente, um dos métodos mais seguros e eficazes para evitar uma gravidez.

Quando o DIU contém o hormônio progesterona, ele costuma ser chamado de SIU, sigla para sistema intrauterino. O SIU também é conhecido como DIU hormonal ou DIU Mirena, que é o nome comercial do SIU.

O DIU é um pequeno dispositivo de plástico em forma de T que costuma ser revestido com o metal cobre. No caso do SIU (DIU Mirena), o dispositivo é revestido com o hormônio progesterona, motivo pelo qual ele também é conhecido pelo nome alternativo de DIU hormonal.

O DIU (ou o SIU) deve ser implantado dentro do útero da mulher através da vagina pelo médico ginecologista durante uma consulta. O procedimento é simples e rápido, mas precisa ser feito por alguém com treinamento próprio. Nenhuma mulher deve tentar implantar o DIU em si mesma.

Uma vez implantado, o contraceptivo intrauterino pode permanecer no útero por até 5 anos no caso do DIU Mirena, ou 10 anos no caso do DIU de cobre. O DIU é um método contraceptivo de longa duração, mas rapidamente reversível com a retirada do mesmo, caso seja necessário.

O dispositivo não interfere com o sexo, tem elevada taxa de aceitação a longo prazo e pode ser usado por mulheres que querem ou precisam evitar a administração de estrogênio, como ocorre com o uso dos anticoncepcionais hormonais, sejam eles em comprimidos ou injetáveis. Além de todas essas vantagens, o DIU é uma das opções contraceptivas com melhor custo-benefício.A quantidade de cobre ou progesterona liberada pelo DIU é muito baixa e fica restrita ao útero, havendo mínima absorção para a circulação sanguínea.

Ao contrário do que muita gente pensa, o DIU não é um método abortivo. O mecanismo contraceptivo preciso ainda não foi totalmente elucidado, mas sabemos que o DIU exerce seu efeito anticoncepcional de diversas formas, como, por exemplo:

– Alterações no muco cervical (muco do útero), estimuladas pelo cobre ou pela progesterona, que inibem a mobilidade dos espermatozoides, dificultando a sua chegada ao óvulo.
– Irritação crônica do endométrio (parede do útero) e das trompas de Falópio, que têm efeitos espermicidas, inibem a fertilização e a implantação do ovo no útero.
– Atrofia e adelgaçamento glandular do endométrio, que inibe a implantação do ovo ao útero.

O DIU, portanto, age inicialmente impedindo o encontro do espermatozoide com o óvulo. Caso o haja falha nesta parte, o DIU também atrapalha o processo de fecundação do óvulo. Se também houver falha nesta fase, o DIU consegue impedir que o ovo fecundado evolua ou se implante no útero. É exatamente por agir em mais de uma fase do processo de geração da gravidez, que ele é um método contraceptivo tão eficaz.

O DIU pode ser comprado em qualquer farmácia. O DIU de cobre custa entre R$ 50,00 e R$ 150,00. O DIU hormonal é bem mais caro, saindo por cerca de R$ 600,00 a R$750,00.


Gostaram de saber que da pra se prevenir dessa forma?? Em outro post iremos falar um pouco das pílulas anticoncepcionais e os efeitos no organismo...

Beijo Beijo <3

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