Bom dia!! *---*
Hoje iremos falar sobre alguns métodos contraceptivos e como eles agem no nosso corpo..
Laqueadura tubaria ou Ligadura de trompas
A laqueadura
tubária, também chamada de ligadura de trompas ou simplesmente laqueadura, é um
procedimento de esterilização, que tem como objetivo impedir que a mulher
consiga engravidar.
A ligadura tubária
é considerada um método contraceptivo permanente e sua taxa de sucesso é
elevadíssima, ao redor de 99%.
Via Laparoscópica
A laqueadura por laparoscopia é um procedimento cirúrgico
realizado através de uma pequena incisão, com introdução de um dispositivo chamado
laparoscópio, usado para ver as trompas de Falópio. O médico pode usar anéis
para fechar as trompas, sendo esse método menos recomendado, pois pode haver o
rompimento destes anéis ocasionando uma gravidez indesejada. Outras possibilidades
são, a cauterização das trompas através de calor ou o “amarrado e cortado”,
onde o médico corta as trompas e as extremidades são amarradas
de tal forma que a passagem dos espermatozoides fica bloqueada.
Laqueadura tubária histeroscópica
A laqueadura tubária histeroscópica é uma laqueadura sem
cirurgia, que pode ser feita fora de ambiente hospitalar, apenas com anestesia
local. Este é atualmente o procedimento mais indicado para laqueadura tubária.
É feito por via endoscópica, através da vagina.
Neste procedimento o aparelho endoscópico, chamado
histeroscópio, entra pela vagina, atravessa o útero e chega às trompas onde
insere uma pequena mola chamada Essure.
A inserção de um objeto estranho nas trompas, como o Essure,
causa uma reação do sistema imunológico, provocando inflamação e posterior
crescimento de tecido cicatricial, o que provoca o fechamento das trompas.
Esse processo de fechamento das trompas demora cerca de três
meses para se concretizar. Após esse período a mulher realiza um exame chamado
histerossalpingografia, que consiste em uma radiografia do sistema reprodutor
feminino após a administração de contrate. Se o Essure tiver causado
interrupção efetiva das trompas, o contraste não conseguirá chegar até o final
das mesmas, comprovando obstrução completa da tuba uterina.
Dispositivo Intrauterino – DIU
Os anticoncepcionais intrauterinos, mais conhecidos pela
sigla DIU (dispositivo intrauterino), são, atualmente, um dos métodos mais
seguros e eficazes para evitar uma gravidez.
Quando o DIU contém o hormônio progesterona, ele costuma
ser chamado de SIU, sigla para sistema intrauterino. O SIU também é
conhecido como DIU hormonal ou DIU Mirena,
que é o nome comercial do SIU.
O DIU é um pequeno dispositivo de plástico em forma de T que
costuma ser revestido com o metal cobre. No caso do SIU (DIU Mirena), o
dispositivo é revestido com o hormônio progesterona, motivo pelo qual
ele também é conhecido pelo nome alternativo de DIU hormonal.
O DIU (ou o SIU) deve ser implantado dentro do útero da
mulher através da vagina pelo médico ginecologista durante uma consulta. O
procedimento é simples e rápido, mas precisa ser feito por alguém com
treinamento próprio. Nenhuma mulher deve tentar implantar o DIU em si mesma.
Uma vez implantado, o contraceptivo intrauterino pode
permanecer no útero por até 5 anos no caso do DIU Mirena, ou 10 anos no caso do
DIU de cobre. O DIU é um método contraceptivo de longa duração, mas rapidamente
reversível com a retirada do mesmo, caso seja necessário.
O dispositivo não interfere com o sexo, tem elevada taxa de
aceitação a longo prazo e pode ser usado por mulheres que querem ou precisam
evitar a administração de estrogênio, como ocorre com o uso dos
anticoncepcionais hormonais, sejam eles em comprimidos ou injetáveis. Além de
todas essas vantagens, o DIU é uma das opções contraceptivas com melhor
custo-benefício.A quantidade de cobre ou progesterona liberada pelo DIU é muito
baixa e fica restrita ao útero, havendo mínima absorção para a circulação
sanguínea.
Ao contrário do
que muita gente pensa, o DIU não é um método abortivo. O mecanismo
contraceptivo preciso ainda não foi totalmente elucidado, mas sabemos que o DIU
exerce seu efeito anticoncepcional de diversas formas, como, por exemplo:
– Alterações no muco
cervical (muco do útero), estimuladas pelo cobre ou pela progesterona, que
inibem a mobilidade dos espermatozoides, dificultando a sua chegada ao óvulo.
– Irritação
crônica do endométrio (parede do útero) e das trompas de Falópio, que têm
efeitos espermicidas, inibem a fertilização e a implantação do ovo no útero.
– Atrofia e
adelgaçamento glandular do endométrio, que inibe a implantação do ovo ao útero.
O DIU, portanto, age inicialmente impedindo o encontro
do espermatozoide com o óvulo. Caso o haja falha nesta parte, o DIU também
atrapalha o processo de fecundação do óvulo. Se também houver falha nesta fase,
o DIU consegue impedir que o ovo fecundado evolua ou se implante no útero. É
exatamente por agir em mais de uma fase do processo de geração da gravidez, que
ele é um método contraceptivo tão eficaz.
O DIU pode ser comprado em qualquer farmácia. O DIU de
cobre custa entre R$ 50,00 e R$ 150,00. O DIU hormonal é bem mais caro,
saindo por cerca de R$ 600,00 a R$750,00.
Gostaram de saber que da pra se prevenir dessa forma?? Em outro post iremos falar um pouco das pílulas anticoncepcionais e os efeitos no organismo...
Beijo Beijo <3
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